quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Amsterdam - 3 dias e muitas pequenas histórias

12/09/09 - 14/09/09

História 1 - Quase que se foi o vôo
A viagem para a capital holandesa já começou com aventura. A Bi e eu chegamos com antecedência britânica ao Aeroporto de Stansted e ficamos nos divertindo no saguão de embarque. Loja de óculos, de brinquedo (Hamleys), de livros e até um sanduichezinho na "Pret a manager". Enquanto saboreávamos o sanduba, a Bi lembrou de olharmos se o nosso portão de embarque já aparecia na tela. Fui verificar e quando olhei a tela indicava "Última Chamada" para o nosso vôo. Voltei correndo, colocamos os lanches na bagagem e saímos correndo um para cada lado. O problema é que corremos LITERALMENTE um para cada lado e quando vi eu estava na porta do trem que nos levaria ao nosso portão, mas a Bi não estava comigo. Voltei correndo, olhando feito louco para todos os lados e nada. Tentei ligar, mas não funcionou. Tentei denovo e por fim conseguimos nos falar e nos achar. Fomos correndo novamente para o trem, sempre empurrando e esbarrando educadamente nas outras pessoas. Dai corremos até o nosso portão (que óbvio que era um dos últimos) e conseguimos chegar segundos antes do portão fechar. Começamos bem né!

História 2 - Hostel flutuante
Que Amsterdam é uma cidade peculiar todos sabem. Então aproveitamos para abusar e escolhemos um hostel que era um barco. Exatamente, o endereço do albergue era Pier 3, segundo barco à direita. Apesar dele ter uma ótima nota no site Hostelworld, a experiência era intrigante. Mas no fim foi muito legal, o dono era muito gente boa, o café da manhã era ótimo e posso dizer que foi o melhor barco no qual eu já dormi.

História 3 - Toilet pay as you go
Uma coisa chata de Amsterdam é que praticamente não existem banheiros gratuitos na cidade. E não falo apenas de banheiros públicos nas ruas ou parques, para usar os banheiros de restaurantes, lanchonetes e shoppings era necessário pagar alguns cents de euro.

História 4 - Cassino para profissionais
Tem gente que perde dinheiro em cassino, mas nós não. Vocês devem estar pensando que ganhamos na roleta, poker ou quem sabe nas maquininhas caça-niqueis? Resposta: estás enganado. Perdemos todas as vezes que jogamos e ainda saímos com dinheiro. Mais precisamente não gastamos nada e fomos embora com €9,50 no bolso. Mas como então? A receita é simples. Primeiro não pagamos para entrar, pois tínhamos o Cartão Iamsterdan que dava direito a entrada gratuita. Depois descobrimos que os ricos não se importam com os 50 centavos. Toda vez que íamos nas máquinas de troca de dinheiro por "fichas" sempre haviam "fichas" de 50 cents na boca das máquinas dando sopa. Outra fonte de renda eram as moedas de Euro que ficavam trancadas no lugar de se colocar fichas nas máquinas. Moedas essas que recuperávamos com um grampo de cabelo (cleaver, not?). E se vocês acham que a nossa esperteza já havia chegado ao limite, nós ainda conseguíamos jogar sem gastar nada. Não estou de brincadeira não. A mágica é a seguinte: as máquinas de caça-níquel não dão prêmios menores que 50 centavos, então quando alguém recolhia o seu prêmio e o esse não era múltiplo de 0,50, ficavam sobrando créditos nas máquinas e era com esses créditos que nos divertimos a noite toda. Então, com essa estratégia mirabolante, nos divertimos, não gastamos nada e ainda saímos com quase 10 Euros na carteira. Obs: as fotos tiradas dentro do cassino, foram feitas com as técnicas mais modernas de espionagem.

História 5 - Red Light District
Falando em espionagem, o distrito da luz vermelha foi outro cenário para praticarmos nossas habilidades. Utilizando uma máquina com um belo zoom ótico e muita malemolência conseguimos algumas fotinhos deste turístico, peculiar e pitoresco lugar do mundo. Para quem não sabe, o "Red Light District" é um lugar tradicional de Amsterdam, no qual moças de biquíni se expõem e oferecem seus trabalhos em vitrines. Mas ao contrário do que muitos puristas podem imaginar, o lugar é muito mais turístico do que erótico e, inclusive, pelas ruelas passeiam famílias, casais, senhoras e senhores de idade e até carrinhos de bebê. Lá é possível comer de tudo, inclusive comida, pois o distrito é cercado por diversos restaurantes. Para ser sincero, as moças utilizavam biquínis menos ousados dos que estamos acostumados a ver nas praias brasileiras e quase não vimos pessoas entrando nas vitrines para usufruir do esmero das meninas. Ou seja, hoje o local é um dos pontos-turísticos da cidade mais conhecido e frequentado.

História 6 - Experiência Heineken
Nessas andanças pela Europa já fui em vários museus: Louvre, D'Orsay, British, Tate, entre outros. De vários tipos: arte-modernas, belas-artes, judeu, cristão, etc. Vi diversas coisas: quadro, múmia, escultura, maquete e o diabo a quatro. Dos mais variados autores: Da Vinci, Monet, Rembrandt, Van Gogh e companhia. Mas a obra de Gerard Adriaan Heineken demonstrada na cervejaria Heineken Expirience realmente me impressionou. O lugar é muito bem bolado e até mesmo quem não gosta de cerveja, gosta da Experiência Heineken, pois eles mostram a história dessa mega-cervejaria e o processo de fabricação da cerveja de maneira interativa e interessante. Tá e a história? A história é a seguinte, no início do passeio cada um ganha uma pulseira e nela tem alguns botões. Esses botões podem ser trocados no final, por geladíssimas tulipas de Heineken direto da bica. Quando chegamos lá para trocar, descobri que a minha pulseira tinha um botão a mais, pois o normal seria as pulseiras terem 2 botões, mas a sorte sorriu para mim e a minha tinha 3. A bartender disse que nunca tinha visto uma com 3 e eu pude saborear uma cerveja a mais que o resto dos mortais.

História 7 - Vingando o Catalino
Vinguei o Grêmio, vinguei 1995, vinguei 70% do RS, vinguei 4% do Brasil, vinguei Danrlei de Deus, Adílson Dias Batista, Roger Marchado Margues, Arilson de Paula Nunes, Luís Carlos Goiano, Mario Jardel, Arílson da Costa, Carlos Miguel da Silva e Luis Felipe Scolari. E, principalmente, vinguei Catalino Rivarola que fora expulso injustamente e os eternos Edi Wilson José dos Santos (Dinho) e Francisco Arce, que - por um capricho da bola - erraram os pênaltis no final. Tá bom, para dizer a verdade eu não vinguei ninguém, mas mandei longe a Seleção Holandesa de 95 + Litmanen e Finidi (vulgo Ajax). Tudo isso ocorreu no museu do Ajax, na moderna Amsterdan Arena, onde fomos fazer a visita guiada. O estádio é muito bonito e serviu de modelo para diversas arenas que vieram depois (inclusive a tricolor). Conhecemos o museu, sala de conferência, sala de segurança e outros lugares. Valeu conhecer o lugar e ter a minha pseudo-vingança.

2 comentários:

  1. Mas são muito abobados pra perder um vôo né.
    Tsc tsc...

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  2. bah não tinha lido isso ainda, dois rapinassssssssssssssssssssssss!!!!!!!!!

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