sexta-feira, 12 de junho de 2009

Na terra do adversário do Grêmio, em Dubai

... pra quem não entendeu o título, é sobre Barcelona.

Dia: 03/06/09 - 09/06/09
Local: Barcelona, Espanha

Cidade boa de caminhar

Barcelona é uma cidade muito legal. Do tipo que da vontade de morar. Não é muito grande e a melhor opção é conhecer a cidade a pé, apesar dela ter um ótimo sistema de transporte público, incluindo bicicletário. O tempo todo fez sol e a praia - apesar da orla ser artificial - é bem bonita. Mais da metade das mulheres fazem topless e é possível ver de tudo: silicone, natural, meninas de 18 e senhoras de 70. Para a maioria das europeias, marca de biquíni é algo feio.

Primeira coisa que fizemos foi ir conhecer a Igreja da Sagrada Família. Eita igreja bUnita, parece aqueles castelinhos de areia molhada que se faz na praia. Ela foi desenhada por Antoni Gaudi - arquiteto catalão super importante - num projeto de 40 anos que ainda esta em fase de execução e tem o término planejado para 2026.

No outro dia fomos bem cedo para praia, para perdermos a brancura londrina. Fomos na praia da Barceloneta, que é uma praia de tombo, com mar calmo, água mega-gelada e muito topless. De tarde fomos ao Park Guell, que é um parque fantástico, também projetado por Gaudi. O parque é gigante, fica no alto de um morro, mas tem escadas rolante para ajudar a subida. Daria para passar um dia inteiro nele. Bem do alto, se tem uma visão de quase toda Barcelona. Descendo, tem a Casa-Museu Gaudi, que é uma réplica da casa de Gaudi, mas não é nada muito legal. Continuando no parque, se chega na parte mais bonita, onde os traços de Gaudi são mais claros. Um grande terraço, com a borda sinuosa, oferece uma ótima vista área da cidade e fica logo acima do famoso dragão-fonte-mosaico-colorido de Gaudi.

No terceiro dia, fomos caminhando até a Casa Batlló, que é outro trabalho de Gaudi. Os mosaicos coloridos fazem parte da decoração de várias partes da casa. Um dos pontos altos da casa é o poço de luz todo trabalhado com azulejos em tons de azul, que tornavam o ambiente uma obra de arte. Todas salas e móveis da casa são sempre curvilíneos, dificilmente se encontra algo reto ou um ângulo de 90 graus. A casa é realmente bastante diferente e vale muito a pena de ser visitada.

Saindo da casa, fomos passear pelos bairros centrais de BCN. As dezenas de ruelas dão um charme todo especial à cidade. Diversas lojas vendiam sandálias Havaianas e algumas vendiam sandálias Bahianas (las originales). Depois demos uma voltinha pela "Las Ramblas" e fomos ao "Mercado La Boqueria", que é tipo o nosso mercado público. Cheio de coisas diferentes, muitas frutas, peixes, jamon (que é uma perna de porco defumada super cara) e outras coisas esquisitas. Saindo, rumamos para o Monumento do Colombo (ou Colon, como é chamado em BCN), que é uma estátua do Seu Cristovão apontando para a América. O fato que mais chamou atenção no monumento, foi dois caras que tavam dando uma banda pelados, sendo que um deles tinha a tatuagem de uma sunga (super bizarro).

Seguindo pela orla, fomos atrás da famosa Champagnaria. Chegando lá, era um boteco pequeno, super lotado, no qual as pessoas ficam comendo queijos, choriços, jamon e tomando muita champagne. A taça custa 75 centavos e é obrigado pedir um acompanhamento, pois antigamente o pessoal só bebia e ficava muito torto. Impressionante é que apesar de barata, a champagne era muito boa e os petiscos também. O clima é meio Ossip, todos de pé, bebendo e conversando. Depois de umas taças, um grupo de americanos veio puxar papo e eles já estavam bebuns. Um deles, havia voltado a uma semana da guerra do Iraque. Sentindo o clima da galera, eles se recusaram a continuar nos servindo, então fomos para outro lugar qualquer. Tomamos umas cervejinhas e umas sangrias neste boteco e fomos para o hostel (isso eram umas 10:30 da noite).

Mais um dia raiava no mar Mediterrâneo e fomos pegar mais uma prainha de manhã. A tarde, fomos conhecer as instalações das Olimpíadas de 92. A maioria dos centros esportivos foram construídos no Mont Juic (que conforme o nome, é um monte), inclusive o Estadio Olímpico (que é obvio que não chega aos pés do Monumental da Azenha). Diversos parques e museus foram construídos ao redor e fomos conhecer o Museu do Miro, que eu - no alto da minha ignorância artística - achei um saco, mas as gurias gostaram.

No ultimo dia, fomos conhecer uma outra parte do Mont Juic, sempre a pé, desde o Hostel. Essas caminhadas duravam uns 50 minutos, mas eram bem agradáveis. Essa outra parte era um castelo, com uma vista muito bonita da orla de BCN e era cheio de canhões de guerra.

Por fim, retornamos por volta das 18 horas para Girona, que é uma cidade próxima, da qual o nosso vôo partia. Chegamos por volta da 19:30 e o nosso vôo partirá às 6:20 de amanhã. Agora são 21:53 e eu to escrevendo o blog e a Bebel ta lendo o livro daquele austríaco louco que prendeu a filha no porão por 24 anos. Já roubamos uns catchups para comermos com os pães que sobraram do café da manhã do hostel.

Chegando em Londres, trabalho mais 3 dias e me vou para Marrocos :)
Hasta luego, vale, muchas gracias.
Link do álbum da viagem


terça-feira, 9 de junho de 2009

Drops de uma trip por Paris IV – Volta o cão arrependido

Dia: 04/03/09 - 09/03/09
Local: Paris, França

Drops de uma trip por Paris IV – Volta o cão arrependido

Museu do Louvre
O Museu do Louvre é provavelmente o museu mais famoso do mundo. Seja pela Monalisa, pela Vênus de Milo ou até pelo Código da Vinci. Portanto, é ponto turístico obrigatório de Paris.
O museu é imenso, se o visitante gastar 10 segundos para apreciar cada obra, precisaria de 100 horas para finalizar a visita. São três andares que quasem fazem a volta na quadra.
Chegamos cedo e fomos direto ver a Monalisa e a Vênus de Milo. A "La Gioconda" era bem menor do que eu imaginava, mas vale pela simpatia da moça. Com certeza é a obra mais badalada do museu e todos tiravam várias fotos da moça ou será que ela é um auto-retrato de Da Vinci?
A Vênus de Milo é uma representação de Afrodite, deusa grega do amor sexual e da beleza física. A mulher tá em forma e até deixa o cofrinho de mármore de fora.
Depois disso ficamos vagando por horas pelos intermináveis corredores do Louvre. Para ser bem aproveitado, seria necessária umas 5 visitas pelo menos. Pois, depois de um tempo, o cansaço toma conta e fica difícil apreciar as obras.
É preciso tomar cuidado na ala das estátuas, algumas pode ser bastante traiçoeiras. Já outras são bastante intrigantes.
Por fim, é imperdível a sala dos pintores franceses. Disparada a sala com quadros mais bonitos.
Neste link tem uma visão 360 graus que fiz no páteo do Louvre. Ela é bastante pesada, portanto sugiro que se baixe ela primeiro.


Torre Eiffel
Fui três vezes na torre, mas ela mereceu. Foi o momumento mais espetacular que já vi. O primeiro fato que impressiona é a dimensão dela. Ela é muito alta e larga. De noite a torre ganha uma iluminação toda especial.
Pegando o elevador, é possível ir até o último andar, no qual se tem uma visão de quase toda París. Tiramos várias fotos e depois descemos a pé desde o penúltimo andar até o chão. Da uma cansadinha, mas vale a pena para aproveitar ao máximo o passeio.


Notre Damme
Essa é a famosa igreja do corcunda. Perto da igreja, uma atração é alimentar os passarinhos do local. Basta segurar uma pedacinho de pão e eles vem voando (correndo que não ia ser né) comer.
A igreja, em estilo gótico, começou a ser construída em 1163 e é dedicada a Maria, Mãe de Cristo (daí o nome Notre-Dame - Nossa Senhora). Apesar de ser lembrada pelo corcunda, na igreja não há nenhuma citação ao mesmo. Na verdade, o corcunda é um personagem do romance "Notre-Dame de Paris", de Victor Hugo (que no tempo livre fazia bolsas) que se ambientava nesta catedral.

Com esse post acabo a saga parisiense. O post de Barcelona já está escrito, logo eu posto.
Até mais!